26/04/2007

Há cada um!

Amigos peço desculpa pela ausência mas tenho-vos visitado sempre, apesar de não comentar... Nem poderia ser de outra maneira, lol ;)... Estou «agarradinha» aos blogs, acho até que tenho ir fazer uma desintoxicação

Se alguém conhecer este número diga por favor: «quadragésimo trigésimo»

Vejam esta maneira de «levar à água ao seu moinho»:
Problema de 4º ano:

«Um campo de forma quadrada tem de lado 175m. o Manuel deu 5 voltas ao campo a correr. Quantos quilómetros correu?»
Solução acertada: 175mx4 ladosx5voltas=3500m que é o mesmo que 3,5Km.
Solução do aluno: 175m:5voltas=35m
Perguntei-lhe:Achas que se ele estiver a correr à volta do campo a distância vai diminuir de 175 metros para 35 metros?
Resposta: Sim se estiver a CORRER DE COSTAS!

18/04/2007

É demais!


Esta tive que vos vir contar...
Ontem estive a dar apoio a 4 meninos do 4ºano. Dei-lhes uma FICHA de matemática.
Um deles deu uma cotovelada nas costas da cadeira e ficou aflito.
Perguntei-lhe:
«Apanhaste um choque?»
«Sim, bati aqui atrás...» - disse ele.
Perguntou-me outro:
«Como é que se apanha um choque?»
Eu (que sei que se metem em todas as conversas para não trabalharem), virei-me para ele e a rir e disse:
«Pões o dedo numa FICHA»
Vocês acreditam que ele pôs o dedo na FICHA de Matemática?!!
E a estupidez é que ficou à espera de apanhar um choque!
De repente uma das outras almas iluminadas começou-se a rir e disse:
«Não é aí parvo é na POMADA!»
Sim, sim, disse pomada em vez de TOMADA!
Nunca mais digo a ninguém para pôr o dedo numa ficha, imaginem que ele ia, apanhava um choque e ainda ia dizer que fui eu que lhe disse para o fazer!!!
Estes miúdos de hoje estão mesmo «tapados»...

16/04/2007

Atalhos na linguagem!

Mas porque é que os homens gostam de conduzir por atalhos?
«Quem vai por atalhos mete-se em trabalhos»
Mesmo que seja mais perto acontece sempre alguma coisa que faz com que demoremos o mesmo tempo...
Aconteceu isso ontem... estava montes de calor. E saímos da auto-estrada para conhecermos um caminho novo...
Caminho mal alcatroado, infindável que foi dar a uma fila enorme de carros porque... havia feira!
Pus a mão na testa, «bufei», olhei para a minha janela e vejo um lago. Junto ao lago vejo muitas malvas (fazem um chá muito docinho), e digo:
«Bom, já tenho água, já tenho malvas, acho que dá tempo para ir ali lavar o c#!!»
Desatei-me a rir mesmo antes de acabar a frase, chorei a rir, é claro que o calor não me estava a fazer bem!
Ainda ouço o B. a dizer à nossa cria (que não ouviu o que eu disse mas que estava a perguntar o que é que eu tinha):
«A tua mãe cada vez está pior!!»

11/04/2007

O menino que tinha dois olhos

Há um texto que gosto muito. Foi contado numa Acção de Formação para professores (em acetatos). Sei que gastei um balúrdio em fotocópias e não se aproveitaram os desenhos para grande pena minha.
Costumo contar esta história aos meus alunos e eles adoram.
Espero que gostem.

«Entre ontem à noite e esta manhã existiu um planeta que era muito parecido com a Terra.
Os seus habitantes distinguiam-se dos terrestres por terem somente um olho.
Era, na verdade, um olho maravilhoso com o qual se podia ver no escuro, e a muitos quilómetros de distância, e através das paredes...
Com aquele olho podiam ver-se os astros como através de um telescópio...
Todavia naquele planeta, as mães tinham os filhos tal como as mães da Terra têm os seus.
Um dia, nasceu um menino com um defeito físico muito estranho: tinha dois olhos.
Os pais ficaram muito tristes.
Não tardou muito a ficarem contentes; afinal era um menino muito alegre..., além disso, parecia-lhes bonito...
Estavam cada vez mais contentes com ele e tratavam-no muito bem.
Levaram-no a muitos médicos...mas o seu caso era incurável. Os médicos não sabiam que fazer.
O menino foi crescendo e os seus problemas eram cada vez maiores: à noite tinha necessidade de luz para não tropeçar na escuridão...
Pouco a pouco, o menino que tinha dois olhos ia-se atrasando nos estudos; os professores dedicavam-lhe uma atenção muito especial...
Precisava de atenção constantemente.
Aquele menino pensava já que não is prestar para nada quando fosse maior...
Até que um dia descobriu que via qualquer coisa que os outros não podiam ver... Então, foi contar aos pais como ele próprio via as coisas... Os pais ficaram maravilhados...
Na escola, as suas histórias encantavam os companheiros. Todos queriam ouvir o que ele dizia sobre as cores das coisas. Era emocionante escutar o menino dos dois olhos.
E, passado algum tempo, era já tão famoso que ninguém se importava com o seu defeito físico. Ele próprio chegou a não se importar também com isso. Porque, mesmo que houvesse muitas coisas que não podia fazer, não era, de maneira nenhuma, uma pessoa inútil. Chegou a ser um dos habitantes mais admirados de todo o seu planeta.
E quando nasceu o seu primeiro filho, toda a gente reconheceu que era muito bonito. Além disso, era como as outras crianças: só tinha um olho.»

O menino que tinha dois olhos
Os direitos da criança
J. L. Garcia Sanchez;
M. A. Pacheco; pp. 33
Edições Despertar; 1979

09/04/2007

Alma gémea

“Há muito tempo todas as pessoas tinham quatro pernas e duas cabeças. Os deuses resolveram então, dividir todas as pessoas ao meio, ficando cada uma delas com uma cabeça e duas pernas. Desde então, cada uma dessas meias pessoas tenta encontrar a sua outra metade, pois cada uma delas apenas ficou com metade da alma...”
Adoro este texto, gostei tanto dele que o escrevi quando o ouvi na televisão pela primeira vez...

O B. é mesmo a minha alma gémea, e a vossa? Já encontraram?

Prometo visitar-vos em breve, desculpem a ausência...

Nota (10/04/2007) - Não tenho actualizado os filmes da coluna lateral porque nunca mais vi nenhum que valesse a pena pôr aqui.

Beijinhos a todos - Visitas actualizadas!

08/04/2007

Boa Páscoa!

Amigos, desculpem a ausência mas tenho estado a dar atenção ao maridão e à minha cria... Finalmente apanhei o meu marido de férias!
Já há muito tempo que pareciamos o «guarda-nocturno e a mulher a dias», não tínhamos tempo para nos «encontrar».
Depois conto as novidades...
Beijinhos cheios de açúcar e chocolate! Até amanhã...