29 de Dezembro de 1991
Domingo
Comecei a namorar com o B. no dia 24 de Setembro. Ele é incrivelmente carinhoso, nunca conheci ninguém assim… Basta que ele me faça “aquele” olhar e eu, além de me derreter toda, percebo o que sente por mim.
É um rapaz assim que eu tenho vindo a pedir ao Pai Natal há alguns anos… Este Natal para mim não foi o dia 25 de Dezembro mas o dia 24 de Outubro.
No outro dia quando fizemos dois meses de namoro, ele perguntou-me muito sério:
- Por que não te conheci mais cedo? Perdi dezassete anos e meio da minha vida. Onde é que andaste que eu não te vi?
Isto dito no meio de um abraço apertado, fazia derreter até um diamante!
É verdade, e a minha mãe já sabe do namoro. No outro dia esteve a repreender-me por eu lhe ter oferecido um urso de peluche e não um fio ou uma medalha.
A família dele ainda não sabe que ele namora, a mãe depois de ver a prenda apenas disse:
- Tem bom gosto.
A S. e o L. vão fazer em Abril um ano de namoro. Como será quando eu e o B. também fizermos? A vida é engraçada, quando as aulas começaram em Setembro, olhei para o B. e pensei: “Aí está um rapaz interessante, é um assim que precisas para te fazer feliz”, mal eu sabia que mais ou menos um mês depois ia estar a namorar com ele. Foi tiro e queda! Como eu costumava dizer: “O Cupido em vez de me acertar com uma seta, acertou-me com um machado.”
Encontrei finalmente a minha felicidade, cheguei ao paraíso.
O postal que lhe ofereci no Natal descreve perfeitamente como me sinto:
“Se eu tivesse de te contar a história da minha vida, resumia-a às coisas mais importantes que me aconteceram: a primeira coisa foi ter nascido, e a outra, ainda mais importante, foi ter-te conhecido(…). Se eu precisasse de escrever tudo o que sinto por ti, um milhão de folhas não chegavam para te dizer um décimo!”
Já não consigo passar um fim de semana sem estar constantemente a pensar nele e, como ele próprio diz, isto é um vício, é como se fosse uma droga que quanto mais tomamos, mais queremos tomar. O B. já me confessou que sente a mesma coisa em relação a mim e está sempre a dizer: “Nunca mais começam as aulas…” A verdade é que temos mais liberdade na época escolar. Amanhã ele vai lá à loja, eu disse-lhe para ele ir mais tarde por volta das 10 horas e não das 9:15 h por causa do meu pai. Ele respondeu-me:
“Só se eu conseguir…”
Já sei que o mais provável é eu não poder sair da loja para estar com ele. Há muito tempo que não estamos uma hora só nós dois…
Se as saudades pagassem imposto, eu estava toda carimbada!
Domingo
Comecei a namorar com o B. no dia 24 de Setembro. Ele é incrivelmente carinhoso, nunca conheci ninguém assim… Basta que ele me faça “aquele” olhar e eu, além de me derreter toda, percebo o que sente por mim.
É um rapaz assim que eu tenho vindo a pedir ao Pai Natal há alguns anos… Este Natal para mim não foi o dia 25 de Dezembro mas o dia 24 de Outubro.
No outro dia quando fizemos dois meses de namoro, ele perguntou-me muito sério:
- Por que não te conheci mais cedo? Perdi dezassete anos e meio da minha vida. Onde é que andaste que eu não te vi?
Isto dito no meio de um abraço apertado, fazia derreter até um diamante!
É verdade, e a minha mãe já sabe do namoro. No outro dia esteve a repreender-me por eu lhe ter oferecido um urso de peluche e não um fio ou uma medalha.
A família dele ainda não sabe que ele namora, a mãe depois de ver a prenda apenas disse:
- Tem bom gosto.
A S. e o L. vão fazer em Abril um ano de namoro. Como será quando eu e o B. também fizermos? A vida é engraçada, quando as aulas começaram em Setembro, olhei para o B. e pensei: “Aí está um rapaz interessante, é um assim que precisas para te fazer feliz”, mal eu sabia que mais ou menos um mês depois ia estar a namorar com ele. Foi tiro e queda! Como eu costumava dizer: “O Cupido em vez de me acertar com uma seta, acertou-me com um machado.”

O postal que lhe ofereci no Natal descreve perfeitamente como me sinto:
“Se eu tivesse de te contar a história da minha vida, resumia-a às coisas mais importantes que me aconteceram: a primeira coisa foi ter nascido, e a outra, ainda mais importante, foi ter-te conhecido(…). Se eu precisasse de escrever tudo o que sinto por ti, um milhão de folhas não chegavam para te dizer um décimo!”
Já não consigo passar um fim de semana sem estar constantemente a pensar nele e, como ele próprio diz, isto é um vício, é como se fosse uma droga que quanto mais tomamos, mais queremos tomar. O B. já me confessou que sente a mesma coisa em relação a mim e está sempre a dizer: “Nunca mais começam as aulas…” A verdade é que temos mais liberdade na época escolar. Amanhã ele vai lá à loja, eu disse-lhe para ele ir mais tarde por volta das 10 horas e não das 9:15 h por causa do meu pai. Ele respondeu-me:
“Só se eu conseguir…”
Já sei que o mais provável é eu não poder sair da loja para estar com ele. Há muito tempo que não estamos uma hora só nós dois…
Se as saudades pagassem imposto, eu estava toda carimbada!
3 comentários:
Obrigado pela visita!Espero que tenhas um bom renascimento!! Voltarei cá para continuar a ler a tua história de amor...bjnhos
Já te linkei... ja fazes parte das minhas visitas diarias... a partir de segunda feira ja vou começar a ler tudinho desde o inicio... para ja beijinhos e tem um bom fim de semana
Não me lembro muito dessa altura pois era mt novo, mas posso diser-te que o B., era de todos os amigos que tinhas, de longe o mais paciente e simpático comigo. Mesmo quando me punha a contar elefantes... "Se 1 elefante incomoda mt gente, 2 elefantes incomodam mt mais... etc etc." Desculpa qualque coisa... Desculpas?
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